Normalmente, se pensa que o período da infância e adolescência é um período livre de medos, preocupações e tristezas, mas crianças e jovens, segundo estudos atuais, podem apresentar Depressão.
Estudos epidemiológicos reportam uma prevalência para o Transtorno Depressivo de 4,8% em crianças de 6 a 12 anos e 14,7% em adolescentes de 13 a 17 anos.
A Depressão difere da tristeza, pois causa prejuízos à vida do indivíduo portador desta síndrome. A tristeza é uma forma de simples de afeto, uma maneira de demonstrarmos nossas emoções, causadas por um luto qualquer. Tristeza não leva a incapacidades, tem um tempo cincunscrito, diferentemente da Depressão, que pode durar alguns meses ou a vida toda.
Há aproximadamente vinte anos, não se falava em Depressão em crianças e adolescentes, pois muitos clínicos tinham dificuldades para muitos clínicos tinham dificuldade para separar os sentimentos de depressão das respostas semelhantes, adequadas às situações terríveis da Síndrome Depressiva, hoje com a nomenclatura de Transtorno de Ajustamento com Humor Depressivo, segundo o Manual Diagnóstico em Estatístico de Doenças Mentais (DSM-V)
Demonstrações de tristeza de uma criança em função de perdas ou manifestações de irritabilidade ( não controlar raiva devido a frustrações) são, em grande parte , afetos normais, passageiros, não necessitando de uma intervenção clínica; a intensidade, a persistência, com prejuízos sociais, familiares e escolares, podem ser indícios de uma Síndrome Depressiva.
Sintomas
O aspectos clínicos da Depressão infanto-juvenil caracterizam-se da seguinte forma:
- Humor disfônico ou Irritabilidade
- Perda de interesse ou da Habilidade de sentir prazer
- Perda de energia
- Agitação
- Sentimentos de desvalia e de abandono
- Pensamentos mórbidos e lentificados,
- Queixas somáticas ( cefaleia, dores gástricas),
- Ansiedade
- Obesidade
- Anorexia
- Insônia
- Hipersônia
- Condutas inadequadas
- Choro
- Aparência triste
- Auto agressividade
- Queda no rendimento escolar
Avaliação e Tratamento
O tratamento atual para Depressão em crianças e adolescentes inicia-se com uma avaliação detalhada para afastar possíveis causas orgânicas para o aparecimento dos sintomas. É imprescindível avaliar o comportamento da criança em casa e na escola.
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