A dor é um fenômeno multidimensional e multifatorial com profundo impacto do ponto de vista psicológico. A relação entre dor crônica e ansiedade nem sempre é linear e de fácil interpretação. Em idosos, é frequente o binômio dor e ansiedade, e inclusive podem exacerbar – se mutualmente. Estudos mostram que o medo de intensificar a dor através do movimento e da catastrofização prevê um quadro mais intenso e mais incapacitante, com aumento de sintomas físicos e mentais. E no contexto de ansiedade, a percepção da dor pode ser ampliada.
A ansiedade pode ser definida como uma sensação vaga, indefinida e difusa. Um estado emocional caracterizado por sensações de perigo iminente e sentimentos antecipatórios, desagradáveis e desproporcionais à representação de ameaça.
Diversas manifestações físicas e cognitivas podem estar presentes em quadros de ansiedade:
- Tensão muscular
- Dificuldade de concentração
- Insônia
- Respiração curta
- Palpitações
- Sudorese fria
- Palidez
- Boca seca
- Tremores
- Fadiga
- Tonturas
- Parestesias
- Cefaleia
- Náuseas
- Diarreia
- Polaciúria.
Com base na classificação DSM-5, os transtornos de ansiedade incluem:
- transtornos de ansiedade generalizada,
- Transtorno do pânico
- Quadros fóbicos: Agorafobia, fobia social/específica e
- Ansiedade induzida por substâncias ou condição médica.
Para tratamentos da dor e da ansiedade em idosos, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC) não é apenas um tratamento estabelecido para ansiedade, sendo também utilizada para manejo da dor crônica. Os terapeutas ajudam os pacientes a desenvolverem habilidades de enfrentamento, capacitando-os no gerenciamento da dor ao invés de se vitimizarem pela mesma.
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